O BC adotou um tom mais duro em seu comunicado de política monetária da semana passada, citando interrupção do ciclo de cortes da Selic, mas alguns analistas avaliam que a ata do Copom poderá não fechar totalmente a porta para novas reduções de taxa.
A queda dos juros a mínimas recordes tem minado a atratividade do real, uma vez que reduz a “vantagem” dos juros locais em relação a outros mercados emergentes.
“Não vemos indícios de redução mais rápida da ociosidade [da economia] nem de qualquer pressão altista mais duradoura na inflação. Assim, as atuais condições macroeconômicas domésticas e externas ainda mostram espaço para quedas adicionais da Selic”, disse a gestora Kapitalo em carta mensal. A Kapitalo, porém, diz que segue “comprada” em real – ou seja, apostando na valorização da divisa brasileira.
O dólar à vista fechou a R$ 4,3209 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha variação positiva de 0,08%, a R$ 4,3295.
A força do dólar foi mais visível nesta sessão sobretudo ante divisas de países exportadores de commodities, como peso colombiano, que caía a mínimas em dois meses em meio à queda nos preços do petróleo. O índice CRB de matérias-primas cedia 0,7%, não distante de mínimas desde agosto do ano passado.
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