Às 10:00, o dólar recuava 1,17%, a R$ 5,0443 na venda, enquanto o dólar futuro cedia 1,06%, a R$ 5,046.
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A Comissão Europeia disse hoje que está estudando a flexibilização das regras da dívida para os estados membros e a emissão de títulos comuns, enquanto o Senado dos EUA debate um pacote de mais de US$ 1 trilhão que incluiria ajuda financeira direta para os norte-americanos. Ao mesmo tempo, fontes disseram à Reuters que a China deve liberar trilhões de iuanes em estímulo fiscal.
“Hoje, os mercados internacionais exibem certo otimismo em relação às medidas que estão sendo adotadas pelos governos no âmbito global”, disse em nota Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
No exterior, as principais moedas arriscadas, como dólar australiano, peso mexicano, lira turca e rand sul-africano tinham alta contra a divisa norte-americana. Enquanto isso, o índice do dólar frente a rivais fortes recuava cerca de 0,8%, numa sessão em que a divisa mais líquida do mundo perdia contra 28 de seus 33 principais pares.
“Registre-se que a última vez que a autoridade monetária realizou esse tipo de operação foi em 2008 quando da crise do subprime nos Estados Unidos”, comentou Gomes da Silva. “Na prática, essas operações equivalem a ‘repos’, que também têm sido amplamente implementadas por outros bancos centrais, como consequência da crise.”
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Esta era a segunda sessão de queda do dólar, que fechou em baixa de 1,83% ontem, a R$ 5,1041 na venda, maior desvalorização percentual diária desde 8 de outubro de 2018.
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