Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram para 3,28 milhões na última semana, superando o recorde anterior de 695 mil estabelecido em 1982, disse o Departamento do Trabalho do país hoje.
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No entanto, apesar do dano visível decorrente da disseminação da doença, às 10:44, o dólar recuava 0,44%, a R$ 5,0111 na venda, chegando a tocar R$ 4,9840 na mínima intradia. Na máxima do pregão, o dólar foi a R$ 5,0670.
O dólar futuro de maior liquidez era negociado em baixa de 0,59%, a R$ 5,0075.
“Cenário muito incerto; é basicamente isso que a gente tem vivido nos últimos tempos”, disse à Reuters Flávio Serrano, economista sênior do banco Haitong. “Dados dos EUA foram bem ruins, não há muita razão econômica (para essa queda).”
No exterior, o movimento de divisas emergentes e ligadas à exportação tinham movimento semelhante ao do real, com lira turca, peso mexicano e dólar australiano subindo.
Segundo analistas, o baque no emprego pode significar nova onda de estímulos na luta contra o impacto econômico do coronavírus. O Senado dos Estados Unidos já aprovou por unanimidade um projeto de lei de US$ 2 trilhões para ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela pandemia.
No cenário doméstico, em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a zero em 2020, ante crescimento de 2,2% calculado em dezembro, destacando que a estabilidade agora vista está associada a impactos econômicos “expressivos” decorrentes da pandemia de coronavírus.
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