Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,36%, a 106.625,41 pontos, tendo alcançado 107.220,02 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro totalizou R$ 32,5 bilhões.
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De acordo com o presidente da BGC Liquidez, Ermínio Lucci, a melhora nos mercados refletiu expectativas de que os bancos centrais do G7 vão, em algum momento, anunciar medidas de suporte às economias desenvolvidas, principalmente as autoridades monetárias dos Estados Unidos e União Europeia.
Após sinalizações do Federal Reserve na sexta-feira (28) de que “usaria suas ferramentas e atuaria conforme apropriado para apoiar a economia”, o banco central do Japão prometeu nesta segunda-feira que tomará as medidas necessárias, assim como o Banco da Inglaterra.
“Mas há muita incerteza ainda sobre o impacto econômico global por conta do surto do coronavírus, com as discussões ainda focadas em se a recuperação após o primeiro trimestre, que será bastante afetado, será em V ou em U”, ponderou Lucci.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o coronavírus está se espalhando muito mais rápido fora da China do que dentro do país atualmente, o que leva o mundo a um território desconhecido, embora avalie que o surto ainda pode ser contido.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 4,6%.
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Preocupações com a desaceleração baseiam uma visão negativa no curto prazo pela equipe da BB Investimentos, que, no entanto, avalia que eventuais oportunidades de compra podem surgir com notícias positivas em relação ao declínio de novos casos e/ou desenvolvimento de vacina.
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