O Ibovespa desabou 7,64%, a 85.171,13 pontos, nova mínima desde outubro de 2018. O volume financeiro da sessão somou R$ 34,3 bilhões.
Operando no vermelho desde a abertura, o Ibovespa acelerou perdas à tarde, com o circuit breaker paralisando as negociações por 30 minutos após a OMS ter classificado o coronavírus como pandemia, derrubando mercados internacionais. Na mínima, chegou a cair 12,4%.
“Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e severidade e com os níveis alarmantes de inação. Por isso, avaliamos que o Covid-19 pode ser caracterizado como pandemia”, afirmou o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Para Alvaro Azevedo, sócio da Vero Investimentos, o mercado ainda aguarda sinalizações mais claras dos governos sobre as medidas que serão tomadas para amenizar os efeitos da epidemia.
Outros países também intensificaram as medidas de combate ao vírus, com o banco central britânico cortando sua taxa de juros e a Itália aumentando os gastos diante de um crescente números de infectados e mortos no país.
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No Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o Congresso está à disposição do governo para, além das medidas emergenciais de curto prazo, dar respostas aos impactos econômicos da disseminação do vírus.
O número de casos confirmados da doença no Brasil chegou a 52, aumento de 18 em relação à véspera (10), informou o Ministério da Saúde.
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Também pressionando o índice estavam os papéis de Petrobras (-9,74%), afetados após a Arábia Saudita afirmar que planeja expandir ainda mais a capacidade de produção de petróleo, impactando no preço da commodity.
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