A decisão veio depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) parar seu grande teste de hidroxicloroquina, o que levou vários governos europeus a proibirem o uso do remédio, que é recomendado para tratar malária, artrite reumatoide e lúpus, mas que não tem comprovação de eficácia contra a Covid-19.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também é um ardoroso defensor do uso da cloroquina, da qual a hidroxicloroquina deriva, no tratamento da Covid-19.
A Sanofi vinha realizando dois testes clínicos aleatórios e controlados de hidroxicloroquina contra Covid-19.
Esperava-se que o primeiro testasse 210 pacientes dos EUA, França, Bélgica e Holanda no estágio inicial da doença que não estavam hospitalizados, e o segundo se concentraria em cerca de 300 pacientes hospitalizados com Covid-19 moderada ou grave na Europa.
Nesta sexta-feira, o “Lancet” emitiu uma correção do estudo relacionada à localização de alguns pacientes depois de receber críticas à sua metodologia, mas disse que as conclusões não se alteraram. O estudo não foi um teste aleatório, mas uma análise retrospectiva de registros médicos.
A Sanofi e a rival Novartis prometeram doar dezenas de milhões de doses do medicamento para Covid-19. No mês passado, a empresa francesa disse que já dobrou sua capacidade de produção em oito instalações e que se prepara para aumentá-la ainda mais. (Com Reuters)
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