Duas classes de medicamentos para a pressão sanguínea, chamados inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) e bloqueadores de receptores da angiotensina (BRA), foram questionados após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA reportar em abril que 72% dos pacientes hospitalizados com a Covid-19 que tinham mais de 65 anos idade tinham hipertensão.
Pesquisadores da Universidade de Oxford recomendaram que alguns pacientes parassem de tomar os medicamentos até que os riscos fossem mais conhecidos, enquanto outros argumentaram que os pacientes deveriam manter o uso dos remédios.
Um especialista do Centro Johns Hopkins para Segurança e Eficiência de Medicamentos em Baltimore descreveu o debate como “uma das mais importantes questões clínicas”.
O novo estudo publicado ontem (12) não encontrou aumento significativo no risco clínico de diagnósticos ou hospitalizações por Covid-19 com o uso de IECAs ou BRAs comparados com outros tratamentos de primeira-linha para a hipertensão.
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