Segundo ela, mesmo com o relaxamento da quarentena, o consumo fora de casa em bares e restaurantes, vai cair. “É necessário repensar a estratégia para compensar essa diminuição, realocando investimentos e explorando novos canais”, pontua. No caso da World Wine, que viu sua base de clientes de e-commerce e televendas crescer durante a pandemia (o número fechado em junho é 80% na comparação com 2019), o foco é forte no digital.
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Para a executiva a concorrência aumentou já que lojas, que antes atendiam exclusivamente em ambiente físico, passaram a atender também no digital, mas as inovações sempre vêm a reboque. “As lojas físicas terão que ser repensadas, priorizando a experimentação e o relacionamento sem contato. A integração entre o ambiente físico e online se faz necessária mais do que nunca. Também temos como resultado dessa aceleração, consumidores menos fiéis e mais bem informados”, diz. De acordo com Juliana, outra tendência, decorrente da alta do dólar, é a insegurança financeira dos consumidores, e a oferta e procura por vinhos mais baratos, e novas marcas, além da pulverização do mercado com promoções mais agressivas. “Por outro lado, também deve aumentar a procura por vinhos mais caros, motivada pela diminuição de viagens dos consumidores ao exterior. É um novo consumidor, que passa a enxergar a casa como ambiente de entretenimento e socialização e, muitas vezes, está mais disposto a desembolsar um pouco mais por um produto de qualidade, apesar do momento de insegurança financeira.”
Para o próximo ano, a empresa quer manter o investimento digital –pesquisas da McKinsey indicam que 35% dos consumidores pretendem diminuir a ida às lojas físicas, e 74% dos consumidores que compraram pela primeira vez na internet pretendem continuar comprando, após a pandemia–, mas deve voltar a pensar com cuidado no plano físico. “Em 2021, queremos retomar nosso plano de expansão de lojas. Prevíamos abrir 10 lojas neste ano, mas tivemos que postergar para o próximo. Também queremos continuar investindo na ampliação da nossa cadeia de distribuição, visando aumentar nossa capilaridade e distribuição em todo o Brasil”, finaliza.
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As cafeterias UM Coffee Co. agora oferecem também uma linha de panificação. Entre os produtos, croissants (R$ 6,50 o simples e R$ 13 o de amêndoa com chocolate), pão sourdough (R$ 27 o filão grande) e brioche (R$ 20), entre outros. “Teremos outros produtos, como sanduíches e focaccias, e o nosso foco será em massas folhadas. Esperamos ter uma variedade de croissants com recheios diferentes”, conta Boram Um, que é Forbes Under 30.
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