Investidores seguiram atentos a Brasília, principalmente após o presidente Jair Bolsonaro afirmar na véspera que o governo respeita o teto dos gastos e quer a responsabilidade fiscal.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,62%, a 100.460,60 pontos, abandonando na parte da tarde o viés positivo que marcou a primeira etapa do pregão, quando superou os 103 mil pontos. O volume financeiro somou R$ 31,8 bilhões.
“Está difícil de definir um viés neste momento”, afirmou o gestor de uma empresa ligada à previdência complementar com sede no Rio de Janeiro, lembrando que os problemas fiscais já vinham desde antes da pandemia e se acentuaram com a crise. “O teto parece que está protegido nesse momento, mas existem outros riscos e a discussão do Orçamento vai ser bastante importante pra indicar esse nível de risco”, afirmou.
Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que a reunião na véspera com o presidente, ministros e lideranças foi uma decisão “acertada”, que passa a mensagem de alinhamento em respeitar o teto de gastos em 2021.
Após o fechamento, está prevista uma nova enxurrada de resultados de empresas brasileiras, incluindo B3, JBS, Lojas Americanas, Cyrela, Natura&Co, Equatorial e Suzano.
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Em Wall Street, a ausência de avanços nas negociações sobre novos estímulos fiscais para a economia norte-americana minou o S&P 500 e o Dow Jones, enquanto o Nasdaq Composite subiu com Apple atingindo US$ 2 trilhões em valor de mercado.
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