A proibição, que entrará em vigor em setembro e é o último episódio do cada vez pior conflito entre EUA e China, lançou uma sombra sobre a Tencent, que pretende obter eventualmente cerca de metade de sua receita de jogos do exterior, contra 23% no ano passado. Os Estados Unidos seriam essenciais para tal plano, pois são o segundo maior mercado de jogos do mundo, depois da China.
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“O pedido, conforme redigido, é tão amplo que pode acabar bloqueando a capacidade de qualquer pessoa ou empresa norte-americana de trabalhar com a Tencent”, disse Dan Wang, analista da Gavekal Dragonomics.
Até agora, a maior empresa de jogos e mídia social da Ásia disse que está analisando as possíveis consequências. Os mercados financeiros e milhões de consumidores buscarão mais clareza quando a Tencent divulgar seus resultados do trimestre encerrado em junho.
A Tencent deve registrar um salto de 27% na receita para 112,76 bilhões de iuanes (US$ 16,22 bilhões) e um lucro 14% maior, mostram dados da Refinitiv.
A unidade disse que é “prematuro” especular sobre um potencial fechamento de capital, quando questionada sobre se tem um plano para reagir a uma recomendação do governo Trump sobre a auditoria de empresas chinesas listadas nos EUA.
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A empresa não comentou a proibição do WeChat.
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