“A demanda continua forte”, disse o copresidente da MRV Rafael Menin explicando que o início de um ciclo de alta de juros pelo Banco Central, no mês passado, e o aumento dos insumos para a construção civil ainda não impactaram o setor.
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Além disso, disse Menin, a MRV deu sequência à campanha de ter uma maior parcela dos imóveis negociados pelo modelo de venda garantida, isto é, quando são contabilizada só após o repasse do cliente ao banco financiador, o que elimina chances de inadimplência.
De janeiro a março, os imóveis da MRV negociados sob esse modelo representaram 65% do total, ante 42% no quarto trimestre e 30% no terceiro.
“Até o terceiro trimestre deste ano, devemos ter cerca de 100% das vendas nesse esquema”, disse Menin.
Em relação aos juros, Menin disse que a alta da Selic em março, de 2% para 2,75% e a promessa de alta da mesma magnitude na próxima reunião do Copom, não teve impacto na procura por financiamento imobiliário.
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“As taxas de financiamento estão ao redor de 7%, o que é um spread ainda alto”, disse ele. “Então, acredito que isso não vai ser um problema até que a Selic esteja por volta de 5% ao ano.”
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