“Fui minha empresária durante uma década e isso tinha um motivo”, contou à publicação. “As pessoas costumam subestimar o talento e a capacidade de comandar um negócio de garotas jovens que cantam, dançam e são sensuais. Por isso, desde o início, eu fui responsável por todas as decisões.”
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Com mais de 50 milhões de seguidores no Instagram, 15 milhões no Twitter e outros 15 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, a brasileira diz que a carreira de um artista deve ser encarada como qualquer outro negócio. “O artista é um produto, como se fosse uma bebida, um perfume, um aparelho de celular ou qualquer outra coisa que será vendida. É preciso pensar em todos os aspectos positivos e negativos das estratégias e como endereçar as audiências”, diz.
Em abril do ano passado, numa live na Forbes Brasil, a cantora já havia adiantado como pensou sua trajetória no início dos anos 2000. Anitta criou o que chama de “personagem”, uma artista versátil e que atende ao público. “Eu tinha que criar algo que servisse tanto para a favela quanto para o ‘asfalto’”, disse. Assim, construiu um produto de alta demanda, mas sem oferta – basicamente o segredo do sucesso para qualquer negócio. Uma verdadeira startup.
Além da atuação como artista, que inclui parcerias com diversos cantores de reggaeton em espanhol e de hip hop em inglês, Anitta é a cara de algumas marcas, mas diz que ainda não pensa em ter a sua própria. “Se eu lanço uma marca no Brasil, pode até ser um sucesso, mas a estratégia precisa ser diferente para o mercado latino-americano ou dos Estados Unidos. Por isso, para ter uma marca própria, preciso esperar o momento em que eu tenha a mesma expressão em diferentes mercados. Caso contrário, seria complicado”, diz.
Recentemente, a vida e a carreira de Larissa estão no documentário “Anitta: Made In Honório”, da Netflix.
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