Um comitê do Conselho de Estado liderado pelo vice-premiê Liu He anunciou medidas na noite da última sexta-feira (21) como parte dos esforços para evitar riscos financeiros. Foi a primeira vez que o gabinete da China teve como objetivo a mineração de moeda virtual, um negócio considerável na segunda maior economia do mundo que, segundo algumas estimativas, responde por até 70% do suprimento global de criptomoedas.
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O BTC.TOP, um pool de mineração de criptomoedas, também anunciou a suspensão de seus negócios na China alegando riscos regulatórios, enquanto a mineradora de criptomoedas HashCow disse que iria parar de comprar novas plataformas de mineração de bitcoin.
As criptomoedas usam computadores especialmente projetados e cada vez mais poderosos, ou plataformas, para verificar as transações de moedas virtuais em um processo que produz criptomoedas recém-cunhadas, como o bitcoin.
“A mineração de criptografia consome muita energia, o que vai contra as metas de neutralidade de carbono da China”, disse Chen Jiahe, diretor de investimentos do family office Novem Arcae Technologies, com sede em Pequim.
O bitcoin sobre uma forte correção após a última mudança chinesa e agora está quase 50% abaixo de seu máximo histórico. Ontem (23), chegou a cair 17%. No mesmo dia, o ether atingiu uma mínima de dois meses.
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Hoje (24), por volta de 9h (horário de Brasília), o bitcoin subia 8,25%, a US$ 37.570.
O último abalo nas moedas digitais também decorre de um escrutínio mais rígido nos Estados Unidos. Na quinta-feira passada (20), o chair do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, disse que elas representam riscos para a estabilidade financeira e indicam que uma maior regulamentação da moeda eletrônica cada vez mais popular pode ser necessária. (Com Reuters)
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