Investidores começaram a ter suspeitas sobre a empresa em abril, quando o diretor de operações da Africrypt, Ameer Cajee, disse aos clientes que a plataforma da corretora havia sido hackeada e pediu a eles que não comunicassem a perda dos investimentos às autoridades. Ele e seu irmão, Raees, fundaram a Africrypt em 2019. Depois de receber a infeliz notícia, um grupo de investidores contratou a firma Hanekom Attorneys para investigar o caso. A notícia foi relatada originalmente no início desta semana pelo site queniano BitcoinKE.
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Durante sua investigação, a Hanekom Attorneys descobriu que os bitcoins depositados junto à Africrypt foram retirados das contas sul-africanas e das carteiras de clientes e colocados em “mixers” da criptomoeda para impedir que fossem rastreados. Esses “mixers”, também chamados de “tumblers”, são ferramentas nas quais diferentes indivíduos depositam suas criptomoedas, que são então misturadas de forma e redistribuídas de forma aleatória entre os participantes.
Os telefonemas da Bloomberg para os irmãos foram direto para a caixa postal. O site da empresa também foi retirado do ar.
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