O governo elevou sua projeção de receitas primárias líquidas para 2021 em R$ 43,1 bilhões, para R$ 1,476 trilhão, e confirmou ver espaço para liberar o total de R$ 4,5 bilhões do Orçamento do ano que ainda seguia contingenciado após bloqueio promovido pelo presidente Jair Bolsonaro na sanção da lei orçamentária.
O Relatório de Receitas e Despesas do terceiro bimestre do Ministério da Economia, divulgado nesta quinta-feira, apontou também a possibilidade de as despesas discricionárias do Executivo serem ampliadas em R$ 2,8 bilhões.
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A estimativa oficial para o déficit primário do governo central em 2021 foi reduzida para R$ 155,4 bilhões, o equivalente a 1,8% do PIB, mostrou o Relatório de Receitas e Despesas do terceiro bimestre divulgado hoje (22). O relatório anterior, de maio, previa um déficit primário de R$ 187,7 bilhões (2,2% do PIB).
A reestimativa foi resultado principalmente da melhora da projeção para as receitas, após a arrecadação federal ter atingido um valor recorde no primeiro semestre.
Já as despesas primárias foram elevadas em R$ 10,8 bilhões sobre a estimativa divulgada em maio, para R$ 1,632 trilhão.
O montante de créditos extraordinários foi elevado em R$ 25,4 bilhões sobre maio, para R$ 124,9 bilhões.
A nova programação de receitas e despesas do governo leva em conta uma projeção de alta do PIB de 5,3% para este ano, dado atualizado pela Secretaria de Política Econômica na semana passada, frente a um crescimento de 3,5% considerado antes. (Com Reuters)
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