Em 24 de junho deste ano, a moeda norte-americana fechou o pregão cotada a R$ 4,9062, seu menor patamar em pouco mais de um ano. No entanto, o dólar não encerra uma sessão abaixo da marca psicológica de R$ 5 desde o dia 29 do mês passado, e terminou a última semana acima dos R$ 5,25, alta de mais de 7% em relação à mínima do dia 24.
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Ainda assim, disse ele, esse não é, necessariamente, o início de uma tendência persistente de alta. “Acreditamos que esse foi só um desvio temporário, com mais volatilidade e distúrbios políticos, e agora estamos voltando ao caminho natural das coisas, que é a gente ver um real mais forte”, afirmou.
Segundo Digiacomo, o aumento da taxa Selic pelo Banco Central tem ajudado muito o desempenho do real, levando os juros para níveis em que a moeda brasileira fica mais competitiva em termos de carrego.
Custos mais altos dos empréstimos no Brasil tornam o real mais atrativo para estratégias de “carry trade”, que consistem na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo e compra de contratos futuros de uma divisa de juro maior, como a divisa brasileira. O investidor, assim, ganha com a diferença de taxas.
O BNP Paribas projeta que o dólar encerrará o ano de 2021 em R$ 4,75.
Hoje (14), o dólar era negociado em torno dos R$ 5,08 na venda. (Com Reuters)
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