Os aplicativos DeFi, muitos executados no blockchain Ethereum, são plataformas financeiras que permitem empréstimos denominados em criptomoedas e realizados fora dos bancos tradicionais. O setor DeFi registrou perdas recordes de US$ 474 milhões entre janeiro a julho.
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O valor bloqueado – o total de empréstimos nas plataformas DeFi – era de US$ 80,4 bilhões ontem (9), abaixo dos US$ 86 bilhões em meados de maio, mostraram os dados, mais de 600% em relação aos US$ 11 bilhões em outubro do ano passado.
Existem dois tipos de crimes DeFi: o hack de um protocolo DeFi por estranhos, ou um “tapete puxado”, disse a CipherTrace. Um tapete puxado é quando os desenvolvedores abandonam um projeto e fogem com o dinheiro dos investidores.
A maior parte dos crimes DeFi neste ano parecem ter sido conduzidos por hacks, e somaram US$ 361 milhões, ou 76% do total. Os 24% restantes são relacionados aos “tapetes puxados”.
Apesar da alta nos crimes DeFi, as perdas com o crime no mercado geral de criptomoedas caíram drasticamente para US$ 681 milhões no fim de julho, ante US$ 1,9 bilhão em todo o ano de 2020 e US$ 4,5 bilhões em 2019.
A queda refletiu a maturidade crescente do setor e a melhor infraestrutura de segurança, segundo a pesquisa. (Com Reuters)
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