O montante da dívida se aproxima do piso da banda estabelecida para 2021 no PAF (Plano Anual de Financiamento), de R$ 5,500 trilhões a R$ 5,800 trilhões.
Como resultado, o mês encerrou com uma emissão líquida de R$ 84,636 bilhões. Também houve apropriação positiva de juros de R$ 41,087 bilhões, o que contribuiu para o aumento do estoque em novembro.
No período, a dívida pública mobiliária interna avançou de R$ 5,106 trilhões para R$ 5,233 trilhões.
Segundo o Tesouro, o custo médio acumulado em 12 meses do estoque da dívida pública federal subiu de 8,02% ao ano em outubro para 8,62% em novembro, maior valor desde outubro de 2020. No mesmo período, o custo médio das emissões em oferta pública da dívida interna aumentou de 7,48% ao ano para 8,02%.
Segundo ele, o ciclo de alta de juros no mercado doméstico está afetando os indicadores de custo da dívida.
“As estatísticas de custo seguem com tendência de aumento”, disse. “Tivemos um aumento no custo médio de emissão em todos os tipos de título, em todos os indexadores”, completou.
Vital afirmou, no entanto, que houve redução das taxas mais longas de juros no país com uma visão mais otimista, especialmente por causa da aprovação da PEC dos Precatórios.
Por outro lado, foi registrada leve melhora em relação ao percentual da dívida a vencer em até 12 meses, que passou de 21,50% em outubro para 21,31% em novembro. No fim de 2020, essa medida estava em 27%.
Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna ficou praticamente estável, em 10,52%, com um aumento de R$ 16,68 bilhões no estoque nas mãos dessa categoria entre outubro e novembro.