Em dezembro, o IPP (Índice de Preços ao Produtor) registrou recuo de 0,12% na comparação com novembro, quando houve alta de 1,46%. Foi o primeiro resultado negativo depois de 28 meses, de acordo com os dados de hoje (1) do IBGE.
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“Podemos enumerar, o câmbio (como fator para o resultado de 2021), cuja depreciação chegou a quase 10%; o comportamento do mercado ao longo do ano, com aumentos consideráveis no preço do minério de ferro, do óleo bruto de petróleo, de alimentos como açúcar e carne“, explicou o gerente do IBGE, Alexandre Brandão.
Ele ainda destacou o impacto da pandemia nas cadeias produtivas, bem como o clima, explicando que o inverno foi rigoroso e causou problemas nas safras do açúcar e do café, por exemplo.
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No ano, os destaques ficaram para refino de petróleo e biocombustíveis (69,72%), outros produtos químicos (64,09%), metalurgia (41,79%) e madeira (40,76%).
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
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