O aumento dos preços atingiu máximas de várias décadas na Itália, França, Alemanha e Espanha em março, intensificando um dilema de política monetária para o Banco Central Europeu, que precisa combater a alta dos preços mas também deve evitar sufocar o crescimento já em declínio.
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Os dados, juntamente com as leituras altíssimas da Alemanha e da Espanha no dia anterior, sugerem que a inflação da zona do euro a ser divulgada na sexta-feira ficará bem acima de 7%, superando as expectativas e bem acima da meta de 2% do BCE.
Embora a maior parte do aumento se deva aos preços da energia, o mercado de trabalho da Europa também é o mais apertado em décadas, sugerindo que as pressões subjacentes sobre os preços também estão começando a aumentar e que os salários seguirão mais cedo ou mais tarde.
O desemprego na zona do euro caiu para um recorde de baixa de 6,8% em fevereiro, mostraram dados separados nesta quinta-feira, e uma nova queda é projetada pelo BCE.
“De fato, o crescimento econômico provavelmente decepcionará as projeções do BCE”, acrescentaram. “O BCE provavelmente equilibrará essas forças apertando modestamente a política monetária.”