Esse é o 12º aumento consecutivo da taxa básica de juros, que começou a ser elevada em março de 2021, quando figurava em 2% — seu menor patamar desde 1997.
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“Além disso, vale lembrar que essas novas medidas do Banco Central [altas de juros] já são para controlar a inflação do ano que vem. A deste ano, no entanto, só deve começar a surtir efeito no último trimestre”, explica o economista.
Como ficam os investimentos?
Com o nível atual dos juros, a renda fixa seguirá como destaque nas carteiras dos investidores, segundo o Santander Brasil. “Observamos que a captação nas aplicações indexadas ao CDI – taxa que acompanha de perto o juro básico – têm acelerado nos últimos meses.”
Arley Junior, estrategista de investimentos do banco, explica que, dentro dos ativos pós-fixados, o investidor tem alternativas que proporcionam resgate imediato, como CDBs, fundos DI e o Tesouro Selic, e LCIs e LCAs, que possuem carência, mas são isentas de cobrança de imposto de renda para pessoa física.
“Para aqueles com maior perfil de risco ou prazo para resgatar suas aplicações, indicamos a alocação na classe, seja via fundos ou previdência, carteiras de rebalanceamento mensal ou diretamente com o trader”, aponta Junior.
Bruno Di Giacomo, CIO da Nero Capital, complementa que a alta dos juros é um movimento positivo para os investimentos atrelados à Selic e pós-fixados.
“Já os ativos ligados à inflação começam a entregar menos retorno, com o índice de preços começando a ficar mais controlado. Os ativos pré-fixados podem conter uma possibilidade de travar ganhos de juro real durante o período mais longo para perfis mais moderados ou agressivos.”