Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 12.000 na semana encerrada em 1º de julho, para 248.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (6). Economistas consultados pela Reuters previam 245.000 reivindicações para a última semana.
As reivindicações saltaram para um pico de 20 meses nas três primeiras semanas de junho em meio a um aumento nas demissões além do setor de tecnologia e em setores sensíveis às taxas de juros, como habitação e finanças.
Os pedidos, em relação ao tamanho do mercado de trabalho, estão abaixo do nível de 280.000 que os economistas dizem que sinalizaria uma desaceleração significativa no crescimento do emprego. O crescimento do emprego atingiu uma média de 314.000 por mês este ano.
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O mercado de trabalho permaneceu resiliente, apesar dos aumentos de 500 pontos-base na taxa de juros pelo Federal Reserve desde março de 2022, quando o banco central dos EUA embarcou em sua campanha de aperto monetário mais rápida em mais de 40 anos para conter a inflação.