EXCLUSIVO: Happy Code é vendida para a holding A2GK Investimentos

11 de março de 2021
Divulgação

Desde 2015, a Happy Code oferece cursos de programação, robótica e cultura maker para crianças

A Happy Code, rede de escolas com foco no ensino de programação e robótica para crianças, está sob nova direção. Após seis anos à frente do negócio, o fundador da empresa, Rodrigo Santos, está passando o bastão para a holding A2GK Investimentos, comandada por William Matos, sócio do Grupo Educacional Unicesumar. O negócio foi firmado no início deste mês e o valor não foi revelado.

O exit da Happy Code ocorre em um momento positivo para a rede de escolas, que hoje conta com 500 unidades espalhadas por Brasil, Portugal, Espanha e Angola e tem presença, com o seu sistema de ensino de Ciências da Computação, em pelo menos 8 mil instituições de ensino. A empresa chegou a ter um faturamento de R$ 50 milhões em 2019, antes da pandemia do novo coronavírus.

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A aproximação entre a Happy Code e a A2GK não é nova. Em 2018, a holding realizou um investimento de R$ 7 milhões no negócio de Santos. Em entrevista exclusiva à Forbes, o fundador conta que, daquela vez, ficou estabelecido que a investidora tinha preferência de compra caso houvesse interesse de grupos educacionais em adquirir a rede de escolas.

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O fundador da Happy Code, Rodrigo Santos

Com o crescente assédio e propostas de venda do negócio nos últimos dois anos, a A2GK decidiu exercer sua preferência e comprou os 41% de participação que Santos possuía da empresa. “A Happy Code é um projeto de vida, um ciclo maior, então é óbvio que vou continuar torcendo e acompanhando, além de me colocar à disposição caso seja necessário”, diz.

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Agora nas mãos da A2GK, a Happy Code terá, segundo Santos, planos mais ambiciosos. “O que ficou claro para mim é que o William [Matos] é um cara que ama a operação, o dia a dia do negócio. É só ver que ele tem 700 polos universitários [na Unicesumar, da qual é sócio]”, afirma. “Ele me disse que a perspectiva é de dobrar ou até mesmo triplicar a escala da rede de escolas até 2022.”

O fim do ciclo na Happy Code, no entanto, não marca o fim de Santos no ramo do empreendedorismo. “Eu quero dar uns seis meses de pausa antes de começar a pesquisar o mercado de novo”, diz. “Devo me voltar à educação, fui picado por esse ‘bichinho’, porque é impressionante o impacto que isso traz na vida das pessoas.” Nesse período, ele conta que, além de descansar, também deve dar mentorias a outras edtechs.

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