Musk, o presidente da Tesla que tinha apenas um ano de idade quando a Telesat lançou seu primeiro satélite, está colocando o Starlink LEO em órbita com sua empresa SpaceX. E a Amazon, fundada por Bezos, planeja um LEO chamado Project Kuiper. Bezos também é dono da Blue Origin, empresa que fabrica foguetes.
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O LEO da Telesat será bem mais barato que os de SpaceX e Amazon, estima-se que custe metade dos projetos de 10 bilhões das concorrentes, e a Telesat está na área de serviços de satélite há décadas. Além disso, em vez de focar no mercado consumidor como fazem SpaceX e Amazon, a canadense busca clientes empresariais com bastante recursos.
Os 15 satélites geoestacionários (GEO) da Telesat fornecem serviços principalmente para emissoras de TV, provedores de internet e redes governamentais, todos cada vez mais preocupados com a latência, ou atraso de tempo, de sinais refletidos de satélites a mais de 35 mil quilômetros acima terra.
Em 2015, voltando de uma conferência da indústria em Paris, onde o atraso foi tema frequente, Goldberg escreveu suas ideias para os satélites em um guardanapo. Essas ideias depois levaram à constelação LEO da Telesat, apelidada de Lightspeed, que orbitará cerca de 35 vezes mais perto da Terra do que os satélites GEO da empresa e fornecerá conectividade com a internet a uma velocidade semelhante à da fibra óptica.
Mas a vantagem do “pioneiro” Starlink é de no máximo 24 meses e, segundo Goldberd, “ninguém vai ocupar todo esse mercado nesse período de tempo”.
A Telesat pretende lançar seu primeiro lote de 298 satélites, que serão construídos pela Thales Alenia Space no início de 2023, com serviço parcial em latitudes mais altas no mesmo ano, e serviço global completo em 2024.
O analista Henry disse que o foco da Telesat em clientes empresariais é certeiro.
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