A segurança cibernética subiu ao topo da pauta do governo Biden após uma série de ataques a entidades de alta importância, como a empresa de administração de redes SolarWinds, a Colonial Pipeline Company, o frigorífico JBS e a fabricante de softwares Kaseya atingirem os Estados Unidos muito além das empresas hackeadas. Alguns dos ataques afetaram o fornecimento de alimentos e combustíveis a partes do país.
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Durante uma cúpula no dia 16 de junho em Genebra entre Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, o norte-americano compartilhou uma lista de instalações de infraestrutura que os Estados Unidos consideram fora dos limites para demais Estados-nações.
Desde então, membros do alto escalão da equipe de segurança nacional do governo Biden têm estado em contato constante com membros do alto escalão do Kremlin por conta de ataques virtuais aos Estados Unidos, segundo a Casa Branca.
Biden também destacou as ameaças representadas pela China, se referindo ao presidente chinês, Xi Jinping, como “seriamente comprometido à meta de se tornar a força militar mais poderosa do mundo, assim como a maior e mais proeminente economia do planeta até meados da década de 2040”.
“Eu nunca irei politizar o trabalho que vocês fazem. Vocês têm a minha palavra”, disse. “É importante demais para o nosso país”.
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Os comentários de Biden indicam uma ruptura clara com as declarações de seu antecessor Donald Trump, que tinha uma relação contenciosa com as agências de inteligência do país em questões como as indicações de que a Rússia teria interferido para ajudar Trump a conquistar a eleição de 2016 e o papel delas nas revelações de que Trump teria pressionado o governo da Ucrânia a investigar Biden.
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