Os governos disseram em um comunicado conjunto que a Unit 26165, braço da agência de espionagem militar da Rússia cujos agentes foram indiciados por supostamente terem invadido emails do Partido Democrata, têm usado VPNs e Tor – uma rede com foco em privacidade – para conduzir “tentativas de acesso generalizadas, distribuídas e anônimas com força bruta contra centenas de governos e alvos do setor privado”.
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A embaixada russa em Washington não respondeu imediatamente à mensagem pedindo comentários.
Autoridades russas rotineiramente rechaçam acusações de que empregam hackers para espionar nações rivais.
A United 26165 chegou aos holofotes do público em meados de 2018, quando uma dúzia dos seus membros foram indiciados durante a investigação do promotor especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na eleição que levou o ex-presidente Donald Trump ao poder. Mais membros da unidade foram indiciados no final daquele ano por supostamente terem hackeado autoridades internacionais anti-dopagem.
O comunicado conjunto de quinta-feira foi emitido pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, o braço cibernético do Departamento de Segurança Interna do país, o FBI e o Centro de Ciber-Segurança Nacional britânico.
Agências de espionagem nos EUA e no Reino Unido têm se dedicado cada vez mais a denunciar hackers estrangeiros, especialmente quando supostamente se originam de Rússia ou China. (Com Reuters)
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