Corta para 2020 e uma pandemia que privou estilistas, marcas e modelos a desfilarem seus trabalhos em passarelas reais. Não restou outro caminho, se não trazer ainda mais imersão e tecnologia para a moda. Foi neste contexto que Olivia criou, no ápice do isolamento social, o Brazil Immersive Fashion Week, evento que está em sua segunda edição nesta semana e, até o próximo dia 30, promete trazer não só desfiles imersivos, como discutir e debater o impacto da tecnologia na moda e em outras indústrias. Dessa vez, com novos elementos como NFT e blockchain.
LEIA TAMBÉM: Muito além do conceito, metaverso já movimenta negócios bilionários
Olivia dá como exemplo as diversas lojas de marcas de modas que estão sendo recriadas no mundo virtual. “Não é sobre copiar o mundo real, mas criar novas experiências e não há limites para isso. Não coloque uma pessoa para atender a loja do mundo virtual, traga o Michael Jordan e faça com que ele venda o tênis. Conecte outros personagens e possibilidades”, afirma. Ainda de acordo com Olivia, é importante, para o mercado, superar a fase da resistência.
“Aqui também há uma responsabilidade das grandes empresas de tecnologia em conseguir traduzir esse mundo. Tem que facilitar, sobretudo porque estamos falando de muitos contextos diferentes de tecnologia e começamos a entender o impacto das NFTs e do blockchain em toda a cadeia, além do avanço de IOTe 5G. Com tudo isso, estamos prestes a ver revoluções importantes envolvendo moda e tecnologia”, explica.