Por aqui, existem vários movimentos que estão deixando os players relacionados à mobilidade elétrica otimistas. Entre eles, medidas do Estado de São Paulo como, por exemplo, redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os veículos elétricos de 18% para 14,5%, a partir de janeiro de 2022 o que, segundo especialistas, causarão um impacto positivo importante neste mercado. A frota de elétricos e híbridos nas ruas do Brasil já chega a 67 mil e a previsão é que, até 2030, ultrapasse 2 milhões.
Além disso, pontua Bertoncello, as montadoras prometem a popularização do portfolio de carros elétricos com modelos cada vez mais acessíveis e valores próximos de R$ 100 mil. “Tal qual nos EUA, Europa e principalmente na China, o carregamento público de conveniência – aquele realizado em locais como shoppings e redes de supermercado – tem crescido a passos largos no Brasil. No início de 2021, eram 350 pontos de recarga do tipo por aqui, hoje, são mais de 840 e, até o final de 2022, serão ao menos 3 mil”, explica, mencionando investimentos do Grupo Carrefour para oferecer pontos de recarga em suas lojas e iniciativas como do Grupo Stellantis e o investimento em mobilidade elétrica.
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O segmento de mobilidade elétrica também tem impulsionando o ecossistema das autotechs, startups especializadas em tecnologia para mobilidade. De acordo com o Mapa das Auto Techs, da Liga Ventures, existem mais de 300 startups no Brasil com soluções para mobilidade. Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, explica que a digitalização e demandas urgentes no uso de dados vêm contribuindo para o crescimento dessa nova indústria. “É importante, no entanto, pensar que autotech diz respeito muito além da mobilidade elétrica, mas também tem relação com demandas urgentes de redefinição da própria indústria automotiva”, explica.