“A pandemia mudou drasticamente a forma de se realizar e de participar de eventos e não foi diferente com os hackathons. As famosas maratonas de programação, que habitualmente aconteciam em lugares descolados, com cenografias marcantes e muita pizza, de um dia para outro passaram a ser realizadas de forma 100% online e essa mudança tornou esse tipo de evento mais acessível principalmente em lugares distantes das grandes capitais onde habitualmente acontecem”, explica Rodrigo Terron, COO na Rocketseat e anjo investidor.
A pedido da Forbes Brasil, Terron destacou cinco impactos da pandemia nos hackathons.
“O modelo híbrido utilizando evento on line e off line traz uma perspectiva de um hackathon realizado por etapas, onde inicia de forma digital e vai reduzindo o número de participantes até uma edição presencial”
Eventos internos
“Durante a pandemia, muitas empresas passaram a utilizar a metodologia do hackathon como ferramenta de troca entre os colaboradores, agora no pós-pandemia o uso da metodologia tende a ser fortalecido no presencial como é hoje no Vale do Silício”
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Universidades e escolas
“A educação sofreu grandes impactos com a pandemia, muitos alunos se distanciaram de suas rotinas educacionais e hackathons passaram a ser utilizado como forma de gerar engajamento, e agora no pós-pandemia os hackathons podem se tornar um forte aliado das metodologias ativas de aprendizagem”
“Os hackathons mais famosos normalmente recebem pelo menos 30 vezes mais inscrições do que sua capacidade, o formato online tornou possível ter mais participantes, pós-pandemia os modelos híbridos vão resolver a questão logística e até conectar mais pessoas de diferentes estados e países para participar de uma maratona”
Plataformas
“Outro elemento que mudou muito a forma de organização de hackathon está relacionado a adoção de plataformas e ferramentas, hoje a maior parte dos hackathons utiliza para comunicação o Discord ou Slack e uma gama de outras ferramentas para gestão de cada etapa”