Desde a invasão da Ucrânia na quinta-feira (24), a rede social registrou mais de 45 mil tuítes por dia de pessoas compartilhando links com esse tipo de conteúdo. A empresa afirmou que isso significa que a maioria do conteúdo da mídia afiliada do país vem de indivíduos que compartilham o material – e não das contas de mídia estatal em si.
As mídias do estado russo, que há muito tem sido uma presença controversa nas principais plataformas sociais, surgiu como um campo de batalha importante no impasse de Moscou com grandes empresas de tecnologia durante a crise na Ucrânia.
O Twitter, que enfrentou lentidão punitiva de sites da Rússia, informou no sábado que seu site estava sendo restrito para usuários no país. O Google, da Alphabet, e a Meta, dona do Facebook, também proibiram a mídia estatal russa de ganhar dinheiro por meio de anúncios em suas plataformas.
Segundo anúncio do Twitter, o rótulo será aplicado automaticamente a qualquer tuíte com um URL de um site de mídia de estatais russas. Também reduzirá a visibilidade desses tuítes ao não recomendá-los aos usuários e retirá-los da função ‘Top Search’.