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Ao redor do mundo, o setor de games está muito concentrado na China com 90%, na Arábia Saudita com 89%, nas Filipinas com 88% e na Indonésia com 88%. Já quando o assunto é média de tempo de consumo diário entre os jogadores, a Arábia Saudita fica com 3h01min, a Filipinas com 2h58min e os Estados Unidos lideram o ranking com 2h38min. A popularidade do setor de jogos eletrônicos promove uma disputa feroz, a prova disso é que três dos 10 maiores negócios da indústria de videogames foram fechados nos primeiros meses de 2022. A Microsoft passou a ocupar o topo deste ranking após adquirir a Activision Blizzard por US$68,7 bilhões em meados de janeiro.
Cenário gamer em ascensão
Em entrevista recente à Forbes Brasil, Rodrigo Terra, presidente da Abragames e cofundador da ARVORE Immersive Experiences, destacou o potencial da indústria brasileira de games. No ano passado, as exportações de jogos desenvolvidos aqui cresceram 600% representadas por um total de 140 empresas participantes do projeto Brazil Games. A iniciativa é da APEX e da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos). No total, a receita ultrapassou os R$ 10 bilhões (US$ 2 bilhões).
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Terra explica que a iniciativa visa capacitar empresas para exportar produtos de forma segura e inserir empresários brasileiros no cenário internacional de produção de jogos. “O mercado de games tem natureza 100% exportadora, seu formato digital tem potencial para que os serviços e produtos sejam facilmente distribuídos. Através de nossas ações e da qualidade da mão de obra brasileira, os produtos e serviços de games do Brasil estão presentes em 95% dos países de todo o mundo”, diz Terra.