Liderado pela executiva Fiamma Zarife desde 2017, o Twitter se estabeleceu, na região, como um elemento importante de segunda tela. Assim que assumiu a companhia, em entrevista à Forbes Brasil, Fiamma ressaltou o foco estratégico que nortearia a empresa. “Além da publicidade das marcas, estamos trabalhando para oferecer consultoria estratégica às agências e empresas anunciantes. Como o mundo digital está conquistando mais verbas de marketing, temos a oportunidade de oferecer formatos inovadores dentro do timing certo”, sinalizou Fiamma à época.
LEIA TAMBÉM: Elon Musk e Twitter: o que acontece agora?
1
Reformulação da estrutura de moderação de conteúdo
“Hoje, boa parte é feita com inteligência artificial, mas também com alguma influência pessoal, mas a gente entende que essa é uma área que o Musk deve revolucionar, alterar e investir cada vez mais pesado na questão de inteligência artificial, eventualmente inclusive usando algumas tecnologias ou parceria com outras empresas dele, como a Neuralink.”
2
Mudança em termos de oferta
“Focando menos em propaganda e muito mais em outras maneiras de monetização. A principal delas é a questão de assinatura, ou seja, fornecer alguns serviços especiais tanto para criadores de conteúdo como usuários importantes que, de forma paga, possam utilizar o Twitter. Hoje isso já existe, o Twitter Blue, como é chamado, mas ainda é muito discreto e pouco conhecido.”
LEIA TAMBÉM: De Jack Dorsey a Elon Musk: quatro momentos da história recente do Twitter
3
Produto
4
Uma grande plataforma de conteúdo
“Várias aquisições que foram feitas nos últimos anos no Twitter seguem no caminho de cada vez mais ser um grande canal de notícia, consolidando outras fontes de comunicação, gerando conteúdo próprio, cada vez mais como um grande portal. Ao invés de entrar no site A, B ou C, para ver notícia na verdade vai centralizar e ver tudo dentro do próprio Twitter, dando mais autonomia para jornalistas e geradores de conteúdo, dependendo menos dos grandes canais.”