“Quando falamos em tecnologia, inovação ou transformação digital, não é apenas sobre drones, inteligência artificial ou muitas das coisas que estão aparentes, é sobre mudar processos, cultura e, principalmente, a maneira como nos relacionamos com os consumidores e parceiros. Esse novo momento da inovação da Nestlé, passados cinco anos, mostra que esse processo é contínuo e demanda persistência e, sobretudo, mudança de mentalidade”, disse Marcelo.
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Inovação sistêmica
A executiva também ressaltou o compromisso da empresa com a inovação sistêmica, em outras palavras, que gere impacto em todo o ecossistema da compannhia, da produção sustentável no campo, passando pelo jurídico e no conhecimento do consumidor. “A inovação passa não só pelo negócio, mas também por propósito e compromissos. Recentemente, a criação inédita de um produto de impacto social, em parceria com a Gerando Falcões, deixa isso muito claro, que inovar a partir de parcerias relevantes também gera transformações”, destacou Carolina.
Em fevereiro deste ano, a empresa lançou, em parceria com Edu Lyra, fundador da Gerando Falcões e 30 Under 30, da Forbes, uma linha de barra de cereais cujos lucros estão sendo revertidos para o combate à pobreza no Brasil. Nos últimos três anos, a Nestlé já se conectou com 1800 startups, desenvolveu 150 pilotos e implementou 50 projetos em escala. Dentre outros projetos deste período está o Vem De Bolo, um marketplace de bolos criado em 2020 que chegou a ser considerada uma das primeiras startups dentro da companhia.
Consumidor no centro
Outro elemento importante deste processo, segundo Carolina, é a relação com as startups. A Nestlé, nestes cinco anos, já desenvolveu vários programas direcionados a startups e scale-ups, inclusive, em parceria com a Endeavor e outros ecossistemas de inovação. “Essa relação precisa ser feita a partir de muita escuta. Estar próxima a uma startup não significa, necessariamente, que dessa relação saia uma venda, uma compra ou um negócio, mas a vivência e a troca por si só já são muito ricas. Além disso, relacionar-se com startups, para nós, que somos uma grande companhia, requer a revisão de processos, uma mudança cultural e a busca por agilidade”, destaca.
Por fim, Carolina destacou que a inovação também motiva novas discussões e a composição sobre métricas. “É importante metrificar a inovação, estamos falando de uma dinâmica de negócios que também está baseada em resultados. Por isso, minha conversa com nosso CFO é frequente e demanda esse alinhamento. Um produto de impacto social, como o que criamos com a Gerando Falcões, também precisa ter suas métricas, não só pelo resultado, mas para indicar o ciclo e o êxito das iniciativas”, destaca Carolina.
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