A pedido da Forbes Brasil, a CDN, agência de comunicação e relações publicas, analisou o engajamento dos CEOs das Marcas Mais Valiosas do Brasil, segundo o ranking da Interbrand. O estudo inédito avaliou 25 líderes, mostrando que mais da metade deles utiliza a rede de forma estratégica para fortalecer a reputação institucional das companhias que comandam. A análise também tentou entender como as lideranças utilizam a rede para construção e fortalecimento da reputação individual e institucional, apontando que praticamente metade dos executivos não utiliza o canal em todo o seu potencial.
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O levantamento foi feito a partir de uma metodologia exclusiva desenvolvida pela CDN há 2 anos, o estudo mostra que apenas 52% dos CEOs possuem presença estratégica na rede: 16,6% deles possuem presença A+, considerada como referência, enquanto 36% têm classificação A, considerada como comprometida e efetiva. Enquanto isso, 36% possuem avaliação B (são ativos, porém sem estratégia de conteúdo e relacionamento bem definidas) e 8% ficam nas categorias C e D (iniciantes e inativos, respectivamente).
As notas do ranking foram calculadas utilizando a Matriz de Maturidade Digital, metodologia exclusiva, testada e comprovada da CDN, que analisa a presença e a estratégia dos líderes de forma qualitativa e quantitativa. A Matriz considera mais de 30 critérios e parâmetros nas dimensões presença, estratégia, capital social e reputação de executivos, entregando uma visão holística à análise e trazendo uma avaliação eficaz para a estratégia de líderes e marcas no LinkedIn.
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Construção de reputação institucional x pessoal
O estudo também mostra que, enquanto 100% dos CEOs utilizam seus perfis pessoais para o fortalecimento reputacional das empresas que representam, apenas 8.7% deles têm foco no desenvolvimento de persona individualizada, direcionada para reputação e construção de líderes inspiradores. Em contrapartida, apenas 43% deles compartilha publicações das páginas oficiais das empresas – uma ação importante para ampliar o alcance dos conteúdos e o poder das mensagens de marca.
Pautas em ESG ainda ficam em segundo plano
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Quando publicam conteúdos sobre assuntos dentro do universo ESG, 69,5% dos líderes abordam ações, iniciativas e resultados das empresas. Ou seja, não exploram as temáticas de forma mais pessoal, utilizando o poder de impacto de suas reputações para reforçar a importância dos temas. “Nessa temática, percebe-se um comportamento mais protocolar, seja pelo receio em abordar assuntos mais sensíveis ou mesmo por enxergarem seus perfis apenas como espaços de reverberação de posicionamentos de marca”, completa Lucas.
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