Para além das tendências que mais aparecem esse ano, entre elas inteligência artificial, sustentabilidade, fake news e deepfake no contexto da política, health techs, dentre muitos outros, existem temas importantes que não aparecem no interesse da grande maioria, mas trazem discussões de extrema relevância. Andrea Janér, fundadora da plataforma de conhecimento Oxygen, aponta a neurodiversidade no ambiente do trabalho como uma dessas descobertas importantes.
Gustavo Giglio, que frequenta o festival desde 2011, explica que o tema psicodélicos aparece de forma relevante apesar de não ser tão popular. “Que analisa o mercado, como o uso atual impacta comportamentos e as pesquisas mais avançadas sobre terapias com psicodélicos e o que sinalizam para um futuro bem próximo.”
Franklin Costa, fundador da oclb academy, aponta o aumento de discussões relacionadas a povos originários como um sinal importante.”Esse ano me chama a atenção o crescente número de sessões com povos originários na programação. Quero conferir o Featured Session: FX’s Reservation Dogs: Indigenous Storytelling Without Bounds, que vai reunir o elenco de uma das melhores séries da TV, além de prestigiar a brasileira Txai Suruí na imperdível “Bioeconomy: Thriving in the Amazon Rainforest”.
Humano e tecnologia
O SXSW é conhecido por contextualizar tecnologias como a relação entre cérebros e máquinas que ganhou projeção recente após a empresa Neuralink, de Elon Musk, iniciar experimentos com seres humanos. Camilo Barros, do think thank Institute for Tomorrow, reforça que quem acompanha tendências têm dedicado tempo às tecnologias em si, mas às vezes reduzem a importância de falar do impacto na vida humana.
“Tecnologias como internet de alta velocidade, streaming, dispositivos médicos conectados, wearables, inteligência artificial, análise de dados, computação quântica e modelagem 3D estão revolucionando o setor de saúde. O Future Care é a convergência de todas essas tecnologias, visando melhorar a qualidade de vida de todos nós. O uso da tecnologia proporciona maior eficiência operacional e gestão de dados, o que contribui para uma prestação de cuidados mais eficaz e centrada no paciente.”, destaca Camilo.
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