O valor representa mais que o dobro da cotação do cereal registrada pelo índice no mesmo período do ano passado, que estava em R$ 48,78 por saca, de acordo com os dados.
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Do lado da demanda, os pesquisadores do instituto disseram que parte dos consumidores precisa recompor os estoques no curto prazo – como o setor de carnes, que utiliza o insumo para produzir ração animal.
“Diante disso, os valores do cereal continuam em alta e, portanto, renovando os recordes reais em muitas praças acompanhadas pelo Cepea.”
Ontem (5), a consultoria Datagro cortou sua projeção para a produção de milho na segunda safra e, consequentemente, a expectativa para a colheita total da commodity nesta temporada, devido à seca que tem gerado perdas nas lavouras da “safrinha”.
Desse total, a região centro-sul responderia por 74,84 milhões de toneladas – e é onde estão concentrados os problemas climáticos, principalmente em Estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
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De olho no Brasil e no desempenho do Estados Unidos, os preços externos do milho também trabalham nas máximas. Os contratos futuros do cereal negociados em Chicago atingiram o maior preço em mais de oito anos ontem (5), com preocupações com as ofertas globais e demanda aquecida. (Com Reuters)
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