Os sócios-gerentes do fundo, Ashley Hartman e Andrew Bluestein: “consumidores estão repensando hábitos”
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Ancorado pela família Bluestein e o primeiro a receber apoio de family offices externos e empreendedores com experiência no setor alimentar, o novo fundo aumentará o tamanho médio do cheque individual dos anteriores US$ 500 mil (R$ 2,49 milhões) para US$ 1,5 milhão (R$ 7,5 milhões), ao mesmo tempo em que se concentra em três pilares principais de investimento: nutrição, sustentabilidade e digitalização.
A Bluestein Ventures também contratou Lindsay Levin, anteriormente CMO da RXBar (vendida para a KelloggK em 2017), como parceira de risco para apoiar operações e marketing de seu portfólio.
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O sócio-gerente Andrew Bluestein co-fundou a empresa de capital de risco há exatamente uma década, depois de trabalhar como consultor corporativo para uma ampla gama de clientes de varejo e CPG por sete anos, durante os quais ele identificou uma tendência de consumo emergente, rapidamente impulsionada pela saúde e bem-estar, também como economia digital. Na altura, disse ele: “Os compradores estavam realmente começando a repensar os seus hábitos de consumo e, cada vez mais, estão comprando alimentos a partir de novas plataformas, como aplicações de entrega”.
Ao longo dos anos, a Bluestein Ventures acumulou mais de 50 empresas em seu portfólio, notadamente a de refeições com foco cetônico, a Factor (adquirida pela HelloFresh por US$ 277 milhões, R$ 1,4 bilhão, em 2020); a marca de shots de bem-estar Vive Organic (adquirida pela Suja Juice em 2022), as bebidas energéticas à base de plantas da empresa Yerbaé, e a principal rede de varejo de Chicago, a Foxtrot, que recentemente se fundiu com a mercearia local Dom’s Kitchen & Market na Outfox Hospitality.
Bluestein também tem um profundo vínculo familiar com a indústria: sua mãe, Ilene Gordon, atualmente atua como consultora do fundo, ao lado de seu marido Bram Bluestein, que é ex-CEO e presidente da IngredionINGR, uma fabricante de ingredientes alimentícios listada na Fortune 500, também com sede em o Estado de Illinois. Assim, ao apostar em potenciais oportunidades de investimento, transformar o sistema alimentar para ser mais saudável e sustentável continua a ser o cerne da tese da Bluestein Venture.
As empresas selecionadas no portfólio do Fundo III incluem a BiomeSense, uma plataforma ponta a ponta para dimensionar pesquisas e testes de microbioma intestinal; a WECO Hospitality (plataforma de entrega de refeições preparadas) e a Attane Health, um mercado de alimentos destinados a pessoas problemas crônicos de saúde.
Bluestein atribui o sucesso do fechamento do novo fundo aos anos de construção de confiança na indústria alimentícia, apesar do atual ambiente difícil de arrecadação de fundos. “Depois de investir nos últimos 10 anos, construímos relacionamentos sólidos; isso nos deu a oportunidade de nos conectarmos com vários de nossos investidores que possuem profundo conhecimento e interesse no espaço”, disse Bluestein.
Ele acrescentou também que “o ambiente está obviamente mais apertado agora, mas estamos entusiasmados por termos excedido nossa meta e encontrado parceiros que ressoam com nossa tese e experiência focada em alimentos”.