A redução de 18 milhões de toneladas de CO2 corresponde a um terço dos gases emitidos pela indústria do cimento. Só para ter uma ideia, seriam necessárias cerca de 1 bilhão de árvores para a neutralização dessas emissões – o correspondente a, aproximadamente, 10 milhões de hectares de floresta. Já em relação ao combustível, a economia ficaria em R$ 20 bilhões por ano.
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“Um benefício mais imediato é a viabilidade econômica, principalmente na redução do custo de construção” aponta o engenheiro. “Para isso, é preciso considerar a economia de recursos de manutenção do pavimento de concreto. Enquanto ele apresenta uma durabilidade de, no mínimo, 20 anos, o asfalto dura, em média, dez anos ou menos, exigindo uma atenção rotineira mais intensiva”, complementa Fernão.
O discurso é reforçado pelo Banco Mundial, que divulgou uma série de dados que mostram que cada US$ 1 investido em uma estrada de concreto corresponde a uma economia futura de US$ 3 em custo operacional, quando comparado a outros tipos de pavimento. Da mesma forma, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que as más condições das estradas brasileiras podem elevar em até 38% os custos operacionais dos veículos, além de aumentar a chance de acidentes em 50% e o tempo de viagem em 100%.
“Hoje, segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), temos apenas 3% das estradas brasileiras pavimentadas com cimento. Nosso objetivo é aumentar esse índice e trazer economia para vários setores”, conclui o engenheiro.
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