Para Yunus, é imprescindível que os bancos incluam, entre seus clientes, a população de baixa renda e propiciem acesso fácil a empréstimos baratos. No Brasil, essa ideia pode se tornar realidade por meio de um projeto piloto que está sendo conduzido pela CUFA (Central Única das Favelas) e o Itaú Unibanco.
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Em fase de testes atualmente, a parceria está sendo conduzida em quatro comunidades: Heliópolis (SP), Rocinha (RJ), Parque União (RJ) e Barroso (CE). Nelas, representantes da CUFA receberam treinamentos sobre produtos e soluções financeiras para que possam fazer a ponte entre o banco e a população. Depois de conversas iniciais com os moradores e apresentação dos serviços e seus benefícios, os líderes regionais indicarão potenciais clientes ao banco.
“É um orgulho para nós criar parcerias que investem e dão ferramentas às pessoas das favelas. As comunidades brasileiras já movimentam R$ 119 bilhões por ano, muitos de nós já somos empreendedores desde muito novos e, agora, com mais essa iniciativa, poderemos movimentar o mercado interno e aumentar a visibilidade das nossas potencialidades”, afirma Preto Zezé, presidente nacional da CUFA.
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