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No ano de 2003, quando o hotel abriu as portas (mesmo ano da inauguração do Time Warner), ele trouxe a Manhattan sua hospitalidade de alto padrão combinada com as influências da cultura asiática, de onde vêm suas bem preservadas raízes. Em 1963, Hong Kong foi o primeiro destino a abrigar um Mandarin – depois disso, foram duas décadas de expansão restrita ao continente asiático.
A visão privilegiada é um dos grandes atrativos da propriedade de Nova York, que tem seu “térreo” instalado no 35° andar. A maioria dos ambientes e áreas comuns têm amplas janelas, que exploram ao máximo a beleza da cidade, até onde nossa inebriada visão é capaz de alcançar.
Ao todo são 244 quartos, divididos justamente pelo cenário que oferecem ao hóspede. Você pode escolher entre: Central Park, Hudson River, skyline (onde a vista vai mais longe) ou a cidade, com seus muitos prédios icônicos. Para garantir a melhor visão, eu recomendo a suíte New York Skyline, no 54° andar. São 113 metros quadrados, dois quartos, dois banheiros e sala de estar com janelas panorâmicas. A diária tem valor inicial de US$ 9.500 (se preferir o lado voltado ao Central Park, opte pela suíte Oriental, a US$ 14 mil a diária).
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Gastronomia
Nova York, não custa lembrar, tem uma cena gastronômica riquíssima e uma vida noturna agitada. O Mandarin é privilegiado nesse quesito – dentro ou perto dele. O Asiate, no 35o andar do hotel, serve pratos da culinária contemporânea americana e tem menus diferenciados no café da manhã, no almoço, no brunch (só nos fins de semana) e no jantar, onde é possível optar pela sequência de pratos-degustação executados pelo chef Cyril Renaud. Em 2017, o hotel nova-iorquino replicou o conceito do The Aviary, bar original de Chicago – sua carta é focada em coquetelaria criativa e de primorosa execução, pareada com petiscos saborosos. No The Shops at Columbus Circle, no próprio edifício Time Warner, são dois restaurantes com três estrelas Michelin: o Masa e o Per Se. No quesito arte: a apenas quatro quarteirões de distância está o Lincoln Center, que tem no seu complexo 12 centros artísticos – entre eles os prestigiados New York City Ballet e Metropolitan Opera. No quesito bem-estar: a categoria de spas do FORBES Travel Guide atribui cotação máxima (cinco estrelas) a dez centros de relaxamento da rede hoteleira.
O spa deste Mandarin é um deles. E com todos os méritos. São 14.500 metros quadrados voltados ao bem-estar dos hóspedes e visitantes, com seis salas privativas para tratamentos. Alguns programas são oferecidos apenas nesta unidade, como o “The Clearing Factor”, que propõe a “busca do equilíbrio e da vitalidade corporal” com uma sequência de terapias desintoxicantes.
A presença do Mandarin Oriental em Nova York não se limita ao hotel. No Time Warner estão instaladas também 64 unidades de apartamentos residenciais sob o comando da bandeira, nas quais os proprietários podem aproveitar toda a estrutura do hotel sem deixar de se sentir em casa: serviços de manutenção, concierge, academia e serviço de quarto 24 horas são algumas das regalias.
Uma curiosidade: a cobertura foi vendida em 2017 por US$ 39 milhões, valor abaixo do original avaliado pelo mercado, de US$ 50 milhões.