Os smartwatches são cada vez mais eficazes como ferramentas de monitoramento de saúde. Os modelos mais recentes oferecem métricas como nível de oxigênio no sangue (medidas que podem ser um indicador útil agora, pois estão relacionadas à Covid-19).
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Essas mudanças podem sinalizar que o usuário tem Covid-19 sete dias antes que quaisquer sintomas sejam sentidos ou que a infecção possa ser detectada por teste. O estudo acompanhou quase 300 profissionais de saúde do Monte Sinai usando Apple Watches entre 29 de abril e 29 de setembro de 2020. A Apple não estava envolvida no estudo.
Rob Hirten, professor assistente de medicina na Icahn Escola de Medicina no Mount Sinai, em Nova York, disse: “Nosso objetivo era usar ferramentas para identificar infecções no momento da contaminação ou antes que as pessoas percebessem que estavam doentes. Já sabíamos que os marcadores de variabilidade da frequência cardíaca mudam à medida que a inflamação se desenvolve no corpo, e a Covid é um evento inflamatório. Isso nos permite prever que as pessoas estão infectadas antecipadamente.”
O estudo mostrou que a variabilidade na frequência cardíaca, ou seja, a variação no tempo entre os batimentos cardíacos, era diferente nas pessoas com Covid-19 em comparação àquelas sem a doença.
Tudo isso é importante, porque, ao que parece, mais da metade dos casos de Covid-19 são disseminados por portadores assintomáticos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, o CDC norte-americano. Se um portador descobrir que está contaminado, mesmo sem apresentar sintomas, ele pode ter o cuidado de se isolar.
Um dos benefícios de dispositivos como o Apple Watch é que eles estão sempre no pulso do proprietário, proporcionando uma forma de coleta de dados constante e sem esforço –o relógio faz todo o trabalho, não há necessidade de inserir nada.
Outros estudos, incluindo um da Universidade de Stanford e um da Fitbit, estão acontecendo e têm como objetivo encontrar indicativos de Covid-19 o mais cedo possível.
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