O comunicado foi divulgado cerca de 10 horas depois de o presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmar em entrevista coletiva em São Paulo que esperava uma resposta do Ministério da Saúde sobre o interesse em exercer a opção pelas doses adicionais até o final desta semana. Ele disse que, caso não haja uma resposta, o instituto priorizará o fornecimento da CoronaVac para outros países latino-americanos.
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“O ato midiático promovido pelo governo de São Paulo, sem governança sobre o presente contrato, promove a desinformação, a divisão e a politização da saúde pública do povo brasileiro, neste momento em que alguns deveriam entender a necessidade de unir esforços contra um único inimigo, que é a Covid-19“, disse a pasta.
O governador paulista João Doria (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro são desafetos políticos e prováveis adversários na eleição presidencial de 2022. Ambos têm trocado farpas públicas sobre a CoronaVac e a gestão da pandemia.
O novo capítulo da disputa entre ambos envolvendo a vacina contra Covid-19 acontece em meio à escassez do imunizante no Brasil e no exterior e a uma campanha de vacinação que ainda engatinha no Brasil, dado a pouca quantidade de doses.
A pasta disse ainda que “irá analisar” o ofício enviado por Covas pedindo manifestação sobre interesse nas doses adicionais e que “ainda está dentro do prazo legal previsto no contrato” para fazê-lo. (Com Reuters)
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