“Esta semana já iniciamos um lote piloto de aprendizado de produção de IFA (ingrediente farmacêutico ativo). Não é para uso”, disse o cientista-chefe da União Química, Miguel Giudicissi, à Reuters.
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan preveem começar a produzir vacinas inteiramente no país apenas no segundo semestre — em agosto a vacina da AstraZeneca será fabricada pela Fiocruz, e no final de setembro o Butantan começará a fabricar a vacina da Sinovac.
Giudicissi disse que o contrato da União Química com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), que está comercializando a Sputnik V, contempla uma transferência de tecnologia de 100% que já está bem encaminhada. Células e clones de vírus chegaram para iniciar a produção no Brasil sem necessidade de importação do ingrediente ativo.
“Nosso contrato é de transferência total de tecnologia. Já recebemos as células e os clones dos vírus. Já está tudo certo e vamos produzir aqui no Brasil”, afirmou.
Executivos da empresa se reunirão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda hoje (21) para fornecer informações adicionais que o órgão regulador solicitou para conceder uma autorização de uso emergencial à Sputnik V.
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O executivo-chefe do RDIF disse em Moscou que a União Química está iniciando o processo de envasamento e embalagem da vacina e que acelerará a produção em fevereiro. Ele ainda disse que espera que a aprovação regulatória do Brasil seja resolvida nas próximas semanas.
O RDIF tem 400 mil doses prontas para serem enviadas ao Brasil assim que a Anvisa liberar o uso emergencial, a serem seguidas por 4,6 milhões de doses em fevereiro e seis milhões em março graças ao processo de envasamento da União Química em sua linha de produção de São Paulo. (Com Reuters)
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