A ideia de tal tratado, que também visa garantir um acesso universal e igualitário a vacinas, foi sugerida pelo presidente dos líderes da União Europeia, Charles Michel, em uma cúpula do G20 em novembro.
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Em uma coletiva de imprensa ocorrida hoje (30), Tedros disse que um tratado abordaria lacunas expostas pela pandemia da Covid-19. O esboço de uma resolução para solução poderia ser apresentado aos 196 países-membros da OMS em sua reunião ministerial anual em maio, disse ele.
A OMS é criticada pela maneira como trata da Pandemia da Covid-19, e foi acusada pelo governo do ex-presidente norte-americano Donald Trump de ajudar a China a acobertar a amplitude do surto, o que a agência nega.
Visto pela “Reuters” ontem (29), um estudo conjunto da OMS e da China sobre a origem da Covid-19 sustenta que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos a humanos através de outro animal e que um vazamento de laboratório é “extremamente improvável” como causa, mas deixou muitas perguntas sem resposta e mais pesquisas foram solicitadas.
“Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral indivíduo consegue enfrentar esta ameaça sozinho”, escreveram os líderes em um artigo de opinião publicado em grandes jornais.
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“Acreditamos que as Nações Unidas trabalharão juntas por um novo tratado internacional de prontidão e reação a pandemias.”
O tratado complementaria as Regulamentações Internacionais de Saúde da OMS, em vigor desde 2005, através da cooperação no controle das cadeias de suprimentos, no compartilhamento de vírus e na pesquisa e desenvolvimento, explicou Jaouad Mahjour, diretor-assistente da OMS. (Com Reuters)
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