A vacina também foi 100% eficaz contra doenças graves ou críticas e hospitalizações e se mostrou segura, disseram os parceiros ainda nesta segunda-feira ao divulgar resultados do estudo de estágio avançado em humanos com mais de 32 mil voluntários de todas as faixas etárias.
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Eles também ajudarão a apaziguar temores de segurança que levaram à suspensão de seu uso na União Europeia depois de um número pequeno de relatos de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam a vacina.
Depois de interromperem brevemente sua aplicação, muitos países europeus retomaram o uso da vacina em seus programas de inoculação depois que uma agência reguladora regional disse que ela é segura, e vários outros países também estão adotando a vacina para aumentar a confiança.
Já a AstraZeneca disse que um comitê de segurança independente realizou uma análise específica dos coágulos sanguíneos no teste norte-americano, além de trombose venosa cerebral (TVC), que é um coágulo sanguíneo raro no cérebro, com ajuda de um neurologista independente.
“Estes resultados são uma ótima notícia, já que mostram a eficácia notável da vacina em uma nova população e são condizentes com os resultados dos testes liderados pela Oxford”, disse Andrew Pollard, que administra o Grupo de Vacinas de Oxford.
A AstraZeneca disse que está se preparando para submeter os dados à FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) e para um lançamento nos EUA caso obtenha uma autorização de uso emergencial.
A medição de eficácia ficou acima de uma taxa de cerca de 60%, citada pela agência reguladora da UE em sua recomendação de dezembro. (Com Reuters)
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