Variantes do coronavírus com mutações especificas na proteína de espigão são preocupantes porque cientistas temem que elas reduzam a eficácia das vacinas e a imunidade obtida de uma infecção anterior.
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Os dados mostraram uma redução de quase três vezes no nível de neutralização do vírus por parte de anticorpos criados pelas vacinas para a variante brasileira P1 –número semelhante ao da redução vista com a variante identificada primeiramente em Kent, no Reino Unido.
“Esses dados sugerem que os anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas ainda podem neutralizar essas variantes, mas em níveis menores”, afirma o estudo.
“Mais importante, a variante ‘brasileira’ P1 pode ser menos resistente a esses anticorpos do que se temia inicialmente.”
No mês passado, a África do Sul suspendeu o uso da vacina da AstraZeneca depois que dados mostraram que ela oferece uma proteção mínima contra infecções de suaves a moderadas causadas pela variante dominante no país.
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Os autores do estudo disseram que desenvolver vacinas contra a variante sul-africana, conhecida como B.1.351, deveria ser “a maior prioridade para os desenvolvedores de vacinas de todo o globo”.
O estudo foi divulgado em um servidor pré-impressão sem ser analisado pela comunidade científica. (Com Reuters)
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