“A equipe sequenciou 85 genomas de SARS-CoV-2 de amostras clínicas coletadas da região metropolitana de Belo Horizonte e identificou dois novos genomas com uma coletânea de mutações ainda não descrita, caracterizando uma possível nova variante de SARS-CoV-2″, disse o Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG em comunicado.
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As novas variantes, em especial a P.1 originada em Manaus, são consideradas, em parte, responsáveis pela explosão de casos de Covid-19 no Brasil no últimos meses. Atualmente, o país é o lugar com a maior concentração de mortes diárias pela doença no mundo, sendo responsável por cerca de um de cada quatro óbitos no globo.
“Esses dois novos genomas, provavelmente oriundos da antiga linhagem B.1.1.28 circulante na primeira fase da pandemia na cidade, apresentam mutações em diversas regiões do genoma, incluindo novas mutações nas posições E484 e N501 compartilhadas pelas variantes de preocupação”, disseram os pesquisadores.
Segundo o instituto, os dois novos genomas identificados são de pessoas sem evidências de ligação epidemiológica entre si e sem qualquer relação geográfica, “o que reforça a plausibilidade de circulação desta nova possível variante”.
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