Em seu parecer, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos do órgão, Gustavo Mendes, ressaltou que a área técnica da Anvisa não está atestando a qualidade, segurança e eficácia das duas vacinas, mas apresentando seu parecer conforme determina uma lei sobre a importação emergencial de vacinas por ocasião da pandemia.
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Para ambas as vacinas, a área técnica da Anvisa destacou a necessidade de aprovação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para atestar a segurança e eficácia dos imunizantes.
Os dois imunizantes só devem ser usados em pessoas saudáveis, disse a área técnica, e as doses enviadas ao Brasil precisam ser provenientes de instalações que foram vistoriadas pela agência reguladora, caso as importações sejam aprovadas.
As recomendações da área técnica do órgão regulador serão levadas em conta para a decisão que a diretoria colegiada fará sobre o pedido de importação ainda nesta sexta.
Agora, a área técnica da Anvisa fez uma nova análise com base em relatório do Ministério da Saúde da Rússia, que concedeu o registro condicional para a vacina.
Ao todo, os governadores que pediram a aprovação da importação à Anvisa têm pré-contratos para aquisição de 65 milhões de doses da Sputnik, enquanto o governo federal planeja comprar outras 10 milhões de doses.
No caso da Covaxin, a Anvisa havia rejeitado em março pedido de importação da vacina indiana feito pelo Ministério da Saúde, quando citou como um dos principais aspectos para a decisão a falta de um certificado de Boas Práticas de Fabricação pela Bharat.
O governo federal tem um acordo para aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin. (Com Reuters)
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