Assim, chances há de você relacionar-se com alguém com esse quadro. Pode ser bastante desafiador e, por vezes, desgastante, porque o ansioso costuma fazer repetidamente as mesmas perguntas, não dar tempo ao outro de respondê-las, ter uma lista grande de preocupações na cabeça, inquietar-se com frequência e ter dificuldade para regular suas emoções.
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Como lidar com isso sem deixar que a ansiedade afete a relação de vocês?
A questão não é a ansiedade propriamente dita, até porque todos nós a temos em algum grau. O problema é quando a ansiedade é desencadeada ainda que o estresse ou o perigo real não estejam presentes.
Por exemplo, quando o cartão de crédito é recusado por uma máquina ou quando se fica ansioso ou fazer uma viagem de carro e imaginar que um acidente poderá acontecer. Ficar permanente em alerta tem um custo alto para o corpo e para a mente.
#2: Muitas vezes, o quadro ansioso pode parecer engraçado para quem vê de fora. Não responda de forma jocosa. Quem convive com esse transtorno sofre. Brincar com isso é tratar o seu ente querido de forma desrespeitosa e humilhante.
#3: Se você notou que o sofrimento está grande, vale um olhar mais atento e carinhoso, uma conversa. Ofereça o seu apoio, sugerindo, por exemplo, acompanhá-lo a uma consulta médica. Apoiar não é ter o controle sobre o problema do outro, mas estar próximo, compartilhar ideias, ajudá-lo a ajudar a si mesmo.
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