O Brasil vendeu 12,050 milhões de celulares no segundo trimestre de 2018, queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas a receita subiu, reflexo de um tíquete médio maior, reportou hoje (18) a consultoria IDC Brasil.
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O faturamento com a comercialização dos aparelhos móveis avançou 5%, para R$ 13,95 milhões, com o tíquete médio passando para R$ 1.222 ante R$ 1.099 no segundo trimestre de 2017.
“O Dia das Mães não foi tão bom quanto o esperado, a greve dos caminhoneiros refletiu no abastecimento dos produtos, a Copa do Mundo causou um ‘gap’ nas vendas do varejo em dias de jogos e as fabricantes colocaram menos produtos no mercado”, afirmou o analista da IDC, Renato Meireles, em nota.
Ele também acrescentou que desemprego e dólar em contínuo aumento causaram uma pausa no consumo.
No acumulado do ano até julho, foram vendidos 24,1 milhões de celulares, recuo de 3,7% na base anual. Para o segundo semestre, a consultoria prevê um cenário desafiador.
“A variação cambial batendo recordes históricos, eleições presidenciais em outubro e a taxa de desemprego elevada no país são fatores que geram incerteza para o mercado, levando o consumidor a ser mais cauteloso e as fabricantes mais conservadoras”, afirmou Meireles.